CINEMA E HISTÓRIA

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terça-feira, 26 de abril de 2011

Maria Antonieta


Maria Antonieta
Marie Antoinette. FRA / JAP / EUA, 2006, 123 minutos. Direção: Sofia Coppola. Elenco: Kirsten Dunst, Marianne Faithfull, Steve Coogan. Contexto histórico: a monarquia dos Bourbons e os seus rituais, no período anterior à Revolução Francesa Sinopse: descreve a vida de Maria Antonieta a partir da sua chegada à França para casar-se com Luís XVI até o estopim da Revolução. Ponto Forte: o filme é uma interessante mistura de Sofia Copolla: uma tentativa de fazer um filme de época (figurinos, cenários), mas ao mesmo tempo contemporâneo (trilha sonora, comportamento, linguagem), desta combinação resulta uma obra atemporal, colorida e alegre. Visão simpática de uma Antonieta humanizada, quase uma defesa da personagem histórica. A obra mostra todos os rituais da monarquia francesa, a mais ritualística da Europa moderna. A monarquia é um sistema baseado em rituais e com um vestuário muito peculiar, que inclui cedro, coroa, mantos reais e vestidos com enormes armações. E toda essa indumentária era para fornecer uma visão de que o rei e a rainha eram especiais, acima das pessoas comuns.

O filme termina com o interior do palácio de Versalhes destruído, uma forma simbólica e sintética de mostrar o fim da monarquia e o início da Revolução Francesa. O palácio foi construído entre 1864 e 1682, no reinado de Luis XIV, o Rei Sol, sendo o maior palácio da Europa moderna. O complexo possui duas mil janelas, setecentos quartos e mais de mil lareiras. Versalhes virou símbolo da era absolutista. O palácio foi transformado em museu em 1837. É um dos pontos turísticos mais visitados no mundo, recebendo oito milhões de turistas por ano.

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