CINEMA E HISTÓRIA

CINEMA E HISTÓRIA

terça-feira, 26 de abril de 2011

Meu Tio


Meu Tio
Mon Oncle. FRA, 1956, 116 minutos, censura livre. Direção: Jacques Tati. Elenco: Jacques Tati, Jean Pierre Zola, Adrienne Servantie. Contexto histórico: Paris, década de 50, modernização. Sinopse: Homem solteiro e despreocupado leva constantemente o sobrinho para passeios lúdicos. Ele é pressionado pela irmã e pelo cunhado para casar e arrumar um emprego. Crônica amarga dos tempos modernos e da automação. Humor visual e melancólico. Ponto Forte: crônica amarga dos tempos modernos e da automação. Humor visual e melancólico. O filme é uma espécie de cartão-postal em movimento de Paris da década de 50, fazendo o contraponto entre uma Paris idílica – harmônica, fraterna, “da rua” – e uma Paris em processo de modernização – dos eletrodomésticos, dos automóveis, “das casas” – sintetizada em uma residência moderna e eletrônica (hoje, chamaríamos de “casa inteligente”). Apesar de poético, o filme é extremamente lento para os padrões atuais e com um roteiro muito disperso, só recomendável para quem se interessa por cinema-arte. Critica à sociedade moderna e à desumanização das relações sociais. Uma comparação entre o sofisticado comportamento da alta sociedade e o estilo mais desleixado e espontâneo das camadas populares.

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