CINEMA E HISTÓRIA

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quinta-feira, 28 de abril de 2011

Danton – O Processo da Revolução



Danton – O Processo da Revolução
Danton. FRA/POL, 1982, 136 minutos. Direção: Andrzej Wajda. Elenco: Gerard Depardieu, Wojciech Pszoniak. Contexto histórico: Revolução Francesa em sua segunda fase, período em que os jacobinos estavam liderando o governo Entre os jacobinos está Georges-Jacques Danton. Sinopse: Robespierre e o tribunal revolucionário levam Danton à guilhotina, acusando-o injustamente de conspiração contra o governo revolucionário. Por ironia, foi justamente Danton que havia criado o tribunal com o objetivo de julgar os “inimigos da revolução”. Os conflitos entre Danton e Robespierre sobre os rumos que deveria seguir a Revolução Francesa é a grande temática do filme. Danton defende o término das execuções e do regime de exceção, Robespierre a continuidade das execuções a fim de manter “o verdadeiro rumo da revolução”. Ponto Forte: o debate das idéias e dos ideais revolucionários, o desvirtuamento da Revolução. O filme retrata um Robespierre paranóico, inseguro, despótico, vingativo, medíocre e frio, e um Danton moderado, astuto, humano e amado pela população. Destaque para o discurso da autodefesa de Danton no seu julgamento como traidor dos princípios da Revolução: “Outra das minhas falhas foi a de ser popular e forte, quando anonimato e mesquinharia garantem dias mais tranqüilos. Se você quer durar não seja amado. Foi uma das leis que inventamos, uma dessas leis que, de tão poderosas, não estão escritas”.


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